Caminhos para a aplicação da estratégia aberta em governos locais: o caso de Umuarama

Paths to apply the Open Strategy in local governments: The Umuarama Case

Caminos para la aplicación de la estrategia abierta em gobiernos locales: el caso Umuarama

DOI: https://doi.org/10.69733/clad.ryd.n91.a388
Publicado
2025-04-16

Renata Maria Paes de Vilhena https://orcid.org/0000-0002-0940-0655
Fernando Rabelo Ribeiro https://orcid.org/0009-0004-7505-9119
Edvaldo Ceranto Júnior https://orcid.org/0009-0005-7846-1530

Resumen (es)

Creado en 2006, el Consejo de Desarrollo de Umuarama, Paraná, Brasil, reúne a miembros de diferentes sectores, con el objetivo de proponer políticas para el desarrollo local. Después de años de dificultades en la movilización de personas, proyectos y recursos, el Consejo decidió, en 2023, proponer a la alcaldía la elaboración del Plan Umuarama 2050, que contó con la amplia participación de la sociedad y el apoyo de una institución especializada. Así, entre varias instituciones analizadas, el Pleno del Consejo seleccionó la Fundación Dom Cabral y la recomendó a la administración municipal. Como miembro y socio del Consejo, el Ayuntamiento diseñó una solución personalizada con la Fundación que implicó la construcción participativa de una visión a largo plazo para el municipio. Para tal fin, el proyecto incluyó entrevistas y grupos focales; una plataforma de participación impulsada por inteligencia artificial; una conferencia pública; y tres grupos de gobernanza, que estaban compuestos por diferentes líderes involucrados en diferentes momentos. Este artículo pretende explorar el papel y la eficacia de cada una de estas metodologías, considerando los resultados alcanzados y en qué medida contribuyeron e influyeron en la estrategia. Además, pretende iluminar el debate teórico-práctico sobre la construcción de una planificación estratégica para el desarrollo local basada en el involucramiento de diferentes actores.

Palabras clave (ES): Umuarama, Planificación Estratégica, Estrategia Abierta, Pensamiento Orientado al Futuro, Teoría del U, participación social, consejos de políticas públicas, desarrollo económico, pensamiento orientado al futuro

Resumen (pt_BR)

Criado em 2006, o Conselho de Desenvolvimento de Umuarama, Paraná, Brasil, reúne membros de diversos setores, com o objetivo de propor políticas para o desenvolvimento local. Após anos de dificuldades na mobilização de pessoas, projetos e recursos, o Conselho resolveu, em 2023, propor à prefeitura a elaboração do Plano Umuarama 2050, que contou com a ampla participação da sociedade e com o apoio de instituição especializada. Assim, entre várias instituições analisadas, o Plenário do Conselho selecionou a Fundação Dom Cabral e a recomendou à gestão municipal. Como membro e parceira do Conselho, a prefeitura desenhou com a Fundação uma solução customizada que envolveu a construção participativa de uma visão de longo prazo para o município. Para isso, o projeto contemplou entrevistas e grupos focais; uma plataforma de participação com inteligência artificial; uma conferência pública; e três grupos de governança, que foram compostos por diferentes lideranças envolvidas em momentos distintos. Este artigo visa explorar o papel e a efetividade de cada uma dessas metodologias, considerando os resultados alcançados e o quanto eles contribuíram e influenciaram a estratégia. Além disso, pretende-se iluminar o debate teórico-prático sobre a construção de um planejamento estratégico para o desenvolvimento local a partir do engajamento de diferentes stakeholders.

Palabras clave (PT): Umuarama, Planejamento Estratégico, Estratégia Aberta, participação social, conselhos de políticas públicas, desenvolvimento econômico, pensamento orientado para o futuro, Teoria do U

Resumen (en)

Created in 2006, the Umuarama Development Council, in the state of Paraná, Brazil, brings together members from various sectors with the aim of proposing policies for local development. After years of difficulties in mobilizing people, projects, and resources, in 2023 the Council decided to propose to the city government the creation of the Umuarama 2050 Plan, which had broad participation from society and the support of a specialized institution. Thus, among several institutions analyzed, the Council Plenary selected the Dom Cabral Foundation and recommended it to the municipal administration. As a member and partner of the Council, the city government designed a customized solution with the Foundation that involved the participatory construction of a long-term vision for the municipality. To this end, the project included interviews and focus groups; a participation platform with artificial intelligence; a public conference; and three governance groups, which were composed of different leaders involved at different times. This article aims to explore the role and effectiveness of each of these methodologies, considering the results achieved and how much they contributed to and influenced the strategy. Furthermore, it aims to illuminate the theoretical-practical debate on the construction of strategic planning for local development based on the engagement of different stakeholders.

Palabras clave (EN): Umuarama, Strategic Planning, Open Strategy, social participation, public policy councils, economic development, future-oriented thinking, Theory of U

Renata Maria Paes de Vilhena, Fundação Dom Cabral

Renata Vilhena é Professora Associada da Fundação Dom Cabral desde janeiro de 2015 e Preside o Conselho de Administração do Republica.org. Foi Secretária de Estado de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais de 2007 a 2014, graduada em estatística pela UFMG, participou do Programa de Gestão Avançada - PGA, da FDC em parceria com INSEAD Businees School, é Especialista Lato Sensu em Gestão Pública e Legislação Urbana pela Universidade Cândido Mendes – Minas Gerais, Doutora Honoris Causa pela Universidade estadual de Montes Claros. É autora de diversas publicações nacionais e internacionais.

Fernando Rabelo Ribeiro, Fundação Dom Cabral

Fernando Rabelo é Bacharel em Administração Pública e Especialista em Políticas Públicas, Gestão Governamental e Direito Público, com formações complementares em Relações Governamentais/Advocacy, Inovação e Transformação Digital no Setor Público e Gestão Estratégica de Mandatos Legislativos. Atualmente, é Gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral. Foi Gerente Executivo do BrazilLAB; Professor Convidado da Disciplina de Governo Eletrônico do Curso Superior em Administração Pública da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro; Professor do Curso Governança Aberta para a Inovação no Setor Público do BID/Verbo; Gerente dos Projetos de Inovação e Governo Digital da Fundação Brava; e servidor de carreira do Governo de Minas Gerais.

Edvaldo Ceranto Júnior, Prefeitura de Umuarama-PR

EDVALDO CERANTO é Graduação em Administração, Pós-graduado em Gestão do Agronegócio, foi vereador de 2017 a 2020, Secretário de Indústria, Comércio e Turismo no ano de 2021, Assessor na Secretaria de Desenvolvimento Sustentável - SEDEST e da Secretaria de Turismo - SETU do Governo do estado do Paraná de 2021 até 2023 e atualmente é Secretário de Indústria, Comércio e Inovação.

Referencias

Avritzer, L. (2012). Democracia e os desafios da participação social. Editora Perspectiva.

Bernardes, M. E. B., Milagres, R., Becker, P., & Wegner, D. (2024a). Gerenciando paradoxos da estratégia aberta no setor público. Revista de Administração Pública, 58(2), e2023-0177. https://doi.org/10.1590/0034-761220230177. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-761220230177

Bernardes, M. E. B., Milagres, R., Marini, C., Rabelo, F., & Borgo, A. (2024b, 26-29 nov.). Adotando a Estratégia Aberta no Planejamento Municipal: a experiência de Vila Velha. Anais do XXIX Congreso Internacional del CLAD, Brasília, Brasil.

Chesbrough, H., & Appleyard, M. (2007). Open Inovation and strategy. California Management Review, 50(1), 57-76. https://doi.org/10.2307/41166416 DOI: https://doi.org/10.2307/41166416

Cornwall, A., & Coelho, V. S. P. (2007). Spaces for Change? The Politics of Participation in New Democratic Arenas. Zed Books.

DiMaggio, P. J., & Powell, W. W. (1983). “The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields.” American Sociological Review, 48(2), 147-160. DOI: https://doi.org/10.2307/2095101

Financial Times. (2024). Executive education custom 2024. Financial Times. https://rankings.ft.com/rankings/2955/executive-education-custom-2024

Fung, A. (2006). “Varieties of Participation in Complex Governance.” Public Administration Review, 66(S1), 66-75. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2006.00667.x

Fung, A., Graham, M., & Weil, D. (2007). Full Disclosure: The Perils and Promise of Transparency. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/9780521699617

Gohn, M. G. (2011). Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Vozes.

Janssen, M., Charalabidis, Y., & Zuiderwijk, A. (2012). “Benefits, Adoption Barriers and Myths of Open Data and Open Government.” Information Systems Management, 29(4), 258-268. https://doi.org/10.1080/10580530.2012.716740 DOI: https://doi.org/10.1080/10580530.2012.716740

Johnson, M. W., & Suskewicz, J. (2020). Lead from the Future: How to Turn Visionary Thinking Into Breakthrough Growth. Harvard Business Review Press.

Meijer, A., Curtin, D., & Hillebrandt, M. (2012). Open Government: Connecting Vision and Voice. International Review of Administrative Sciences, 78(1), 10-29. https://doi.org/10.1177/0020852311429533 DOI: https://doi.org/10.1177/0020852311429533

Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized Organizations: Formal Structure as Myth and Ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 340-363. DOI: https://doi.org/10.1086/226550

Pacheco, R. S. (2011). Gestão por resultados na administração pública: Conceitos, práticas e desafios. FGV Editora.

Piotrowski, S. J., Grimmelikhuijsen, S., & Deat, F. (2022). Research in open government: Looking backward and moving forward. Public Administration Review, 82(1), 27-31. https://doi.org/10.1111/puar.13439 DOI: https://doi.org/10.1111/puar.13439

Puranam, P., Alexy, O., & Reitzig, M. (2014). What’s “new” about open strategy? Strategic Organization, 12(3), 162-169. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.2011.0436

Scharmer, C. O. (2020). O essencial da Teoria U: Princípios e aplicações fundamentais. Novo Editora.

Seidl, D., & Whittington, R. (2020). Enacting Strategy: The Role of Open Strategy in Complex Environments. Long Range Planning, 53(5), 101927.

Whittington R., Cailluet L., & Yakis-Douglas, B. (2011). Opening Strategy: Evolution of a precarious profession. British Journal Management, 22(3), 531-544. https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.2011.00762.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.2011.00762.x

Dimensions

PlumX

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Visitas

189

Cómo citar

Paes de Vilhena, R. M., Rabelo Ribeiro, F., & Ceranto Júnior, E. (2025). Caminos para la aplicación de la estrategia abierta em gobiernos locales: el caso Umuarama. Revista Del CLAD Reforma Y Democracia, 91, 29-59. https://doi.org/10.69733/clad.ryd.n91.a388

Artículos similares

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.