Gobierno Abierto en Brasil: Evolución y Tendencias Temáticas en los planes Nacionales
Governo Aberto no Brasil: Evolução e Tendências Temáticas nos planos Nacionais
Open Government in Brazil: Evolution and Thematic Trends in National Action plans
Resumen (es)
Este artículo presenta los principales resultados de un proyecto de investigación cuyo objetivo general fue identificar y analizar las tendencias y direcciones temáticas de compromisos de gobierno abierto en seis planes de acción Nacionales en Brasil utilizando un análisis lexicométrico con el uso de software Iramuteq y Excel. La investigación se centra en responder preguntas sobre los temas y palabras clave más recurrentes, la evolución de los planes a lo largo del tiempo y patrones que indiquen cambios en las prioridades o enfoques de políticas de gobierno abierto, contribuyendo a la teoría del grado de madurez de gobierno abierto. Los resultados revelaron la evolución de los temas a lo largo de los ciclos de gobierno, destacando la maduración y adecuación de las políticas públicas. El análisis mostró la centralidad de términos como “datos”, “abierto” y “público”, reflejando la continuidad de áreas clave como la transparencia y la participación. Este estudio contribuye a la comprensión de la evolución de los compromisos gubernamentales y ofrece una base para futuras investigaciones, además de sugerir una metodología que puede aplicarse en contextos similares y en una perspectiva comparativa entre países y regiones. Como limitación, destacamos el hecho de ser apenas un análisis del caso brasileño.
Resumen (en)
This article presents the main results of a research project with a general objective of identifying and analyzing the thematic trends and directions of open government commitments in six National Action plans in Brazil, utilizing lexicometric analysis using the software Iramuteq and Excel. The research aims to answer questions about the most recurring themes and keywords, the evolution of plans over time, and whether consistent patterns indicate changes in priority or new approaches in open government policies, thereby contributing to the open government maturity model theory. The results revealed the evolution of the themes throughout the government cycles, evidencing the maturation and adaptation of public policies. The analysis highlighted the centrality of terms such as “data,” “open,” and “public,” reflecting the continuity of key areas including transparency and participation. This study contributes to understanding the evolution of government commitments over time. It provides a basis for future research and suggests a methodology that can be applied in similar contexts and a comparative perspective between countries and regions. As a limitation, we highlight the fact that this is only an analysis of the Brazilian case.
Resumen (pt_BR)
Este artigo apresenta os principais resultados de um projeto de pesquisa cujo objetivo geral foi identificar e analisar tendências e direções temáticas dos compromissos de governo aberto em seis planos de Ação Nacionais no Brasil, utilizando análise lexicométrica utilizando o software Iramuteq e o Excel. A pesquisa se concentra em responder às questões sobre os temas e palavras-chave mais recorrentes, a evolução dos planos ao longo do tempo e se há padrões consistentes que indicam mudanças de prioridade ou novos enfoques nas políticas de governo aberto, contribuindo para a teoria de grau de maturidade de governo aberto. Os resultados revelaram a evolução das temáticas ao longo dos ciclos de governo, evidenciando o amadurecimento e a adaptação das políticas públicas. A análise mostrou a centralidade de termos como “dados”, “aberto” e “público”, refletindo a continuidade de áreas-chave como transparência e participação. Este estudo contribui para a compreensão da evolução dos compromissos governamentais ao longo do tempo e oferece uma base para futuras pesquisas, além de sugerir uma metodologia que pode ser aplicada em contextos similares e em perspectiva comparada entre países e regiões. Como limitação, destacamos o fato de ser apenas uma análise do caso brasileiro.
Referencias
Bardin, L. (1997). Análise de conteúdo (1ª ed.). Edições 70.
Bovens, M. (2007) Analyzing and Assessing Accountability: A Conceptual Framework. European Law Journal, 13, 447-468. https://doi.org/10.1111/j.1468-0386.2007.00378.x
Brelaz, G., & Alves, M. A. (2013). O processo de institucionalização da participação na Câmara Municipal de São Paulo: Uma análise das audiências públicas do orçamento (1990–2010). Revista de Administração Pública, 47, 803–826.
Brelaz, G., Crantschaninov, T., & Bellix, L. (2021). Open Government Partnership in São Paulo city and the São Paulo Aberta Programme: Challenges in the diffusion and institutionalization of a global policy. Cadernos EBAPE.BR, 19, 123–137. https://doi.org/10.1590/1679-395120200023
Brelaz, G., & Teixeira, M. A. C. (2024). Open Government? Democracy and Transparency Backsliding in Latin America’s Populist Governments. Reforma y Democracia, 89, 73–103. https://doi.org/10.69733/clad.ryd.n89.a396
Brelaz, G. de, Dias, T. F., Reinecke, L. F. G., Nascimento, A. B. F. M. do, & Rodrigues, D. C. (2025). Governo Aberto: Caminhos para transparência, dados abertos, participação, colaboração e accountability. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 30, e92960. https://doi.org/10.12660/cgpc.v30.92960
Brelaz, G., Annunziata, R., Ribeiro, A., & Spicer, Z. (2025). Co-creation in open government plans: A comparative study between Buenos Aires, São Paulo, and Toronto. International Research Society for Public Management (IRSPM) Conference, Universitá di Bologna, Italy.
Brasil. (2011). Lei de acesso à informação n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011. Brasília.
Brasil. (2019). Decreto n.º 10.160, de 9 de dezembro de 2019. Brasília.
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2012). 1º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2011–2013). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2014). Relatório de Resultados do 1º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2011–2013). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2014). 2º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2013–2016). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2016). Relatório de Resultados do 2º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2013–2016). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2016). 3º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2016–2018). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2018). Relatório de Resultados do 3º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2016–2018). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2018). 4º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2018–2020). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2020). Relatório de Resultados do 4º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2018–2020). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2020). 5º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2021–2023). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2022). Relatório de Resultados do 5º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2021–2023). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Brasil. Controladoria-Geral da União (CGU). (2022). 6.º plano de Ação de Governo Aberto do Brasil (2024–2026). Brasília. https://www.gov.br/cgu/pt-br/governo-aberto/a-ogp/planos-de-acao
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). Tutorial para uso do software de análise textual Iramuteq. http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/tutoriel-en-portugais
Gao, Y., Janssen, M., & Zhang, C. (2023). Understanding the evolution of open government data research: Towards open data sustainability and smartness. International Review of Administrative Sciences, 89(1), 59–75. https://doi.org/10.1177/00208523211009955
Gascó-Hernandez, M., Prasad, M. A., Gil-Garcia, J. R., & Pardo, T. A. (2025). Introduction. In Research Handbook on Open Government (pp. 1–10).
Kamath, U., Keenan, K., Somers, G., & Sorenson, S. (2024). Large language models: A deep dive: Bridging theory and practice. Springer.
Koliba, C. (2024). Liberal democratic accountability standards and public administration. Public Administration Review, 1–11(1), 21–31. https://doi.org/10.1111/puar.13831
Leblanc, J. M. (2015). Proposition de protocole pour l’analyse des données textuelles: Pour une démarche expérimentale en lexicométrie. Nouvelles Perspectives en Sciences Sociales, 11, 25–63. https://id.erudit.org/iderudit/1035932ar
Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized organization: Formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 440–463.
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). (2025). Legislação de Governo Aberto. https://www.gov.br/governodigital/pt-br/legislacao/governo-aberto
Nieto-Morales, F., & Cejudo, G. M. (2025). Resisting the tide: The role of organizational routines in mitigating policy dismantling. Policy Studies, 1–23. https://doi.org/10.1080/01442872.2025.2474073
Ogata, A. K. K., Pinochet, L. H. C., Gama, M. F. L., & Leister, A. C. C. da C. (2021). Assimetrias no conteúdo informacional das súmulas dos Tribunais de Contas brasileiros e seus impactos no princípio da isonomia. Revista Direito GV, 17(1). https://doi.org/10.1590/2317-6172202113
Open Government Partnership. (2019). OGP Local Engagement Strategy approved by the OGP Steering Committee on 29 May 2019. https://www.opengovpartnership.org/wp-content/uploads/2020/02/SC_Local-Strategy_20190529.pdf
Oszlak, O. (2025). Open State: An emerging concept. (In) Gascó-Hernández, M., Prasad, M. A., Gil-Garcia, J. R., & Pardo, T. A. Research handbook on open government. Edward Elgar Publishing: https://doi.org/10.4337/9781035301652.00027.
Park, S., & Gil-Garcia, J. R. (2022). Open data innovation: Visualizations and process redesign as a way to bridge the transparency–accountability gap. Government Information Quarterly, 39(1), 101456. https://doi.org/10.1016/j.giq.2021.101456
Pirannejad, A., & Ingrams, A. (2023). Open government maturity models: A global comparison. Social Science Computer Review, 41(4), 1140-1165.
Piotrowski, S., Berliner, D., & Ingrams, A. (2022). The power of partnership in open government: Reconsidering multistakeholder governance reform (Information Policy). Boston: The MIT Press.
Pollitt, C., & Hupe, P. (2011). Talking about government: The role of magic concepts. Public Management Review, 13(5), 641-658.
Pollitt, C., & Bouckaert, G. (2017). Public management reform: A comparative analysis – Into the age of austerity. Oxford University Press.
Ramírez-Alujas, Á. V. (2025). Época de mudança ou mudança de época? O governo aberto na perspectiva da América Latina. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 30, e92695. https://doi.org/10.12660/cgpc.v30.92695
Romão, W. de M., Rodrigues, M., & Serafim, L. (2025). Cocriação e participação social: Análise dos seis Planos de Ação da Parceria para o Governo Aberto no Brasil (2011-2023). Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 30. https://doi.org/10.12660/cgpc.v30.90830
Salem, A. (1986). Segments répétés et analyse statistique des données textuelles. Historie & Mesure, 1, 5–28.
Sá Oliveira Sousa, Y. (2020). O uso do software Iramuteq: Fundamentos de lexicometria para pesquisas qualitativas. Salvador: Universidade Federal da Bahia. https://doi.org/10.12957/epp.2021.64034.
Scott, R. (2013). Institutions and organizations: Ideas and interests. Sage.
Tai, K. (2021). Open government research over a decade: A systematic review. Government Information Quarterly, 38(2), 1–15.
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2025 Amanda Luri Furini Wada, Gabriela de Brelaz, Luciana Massaro Onusic, Lusi Hernan Contreras Pinochet

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los contenidos de la revista se distribuyen bajo la licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC-4.0), que permite a los usuarios copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente los contenidos, siempre y cuando se cite la autoría (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0).