Open Government? Democracy and Transparency Backsliding in Latin America’s Populist Governments
¿Gobierno Abierto? Retrocesos en la Democracia y en la Transparencia en Gobiernos Populistas de América Latina
Governo Aberto? Retrocessos na Democracia e na Transparência em Governos Populistas da América Latina
Resumen (es)
La Alianza para el Gobierno Abierto (AGA), establecida en 2011, busca promover la transparencia, los datos abiertos, la participación de la sociedad civil y la accountability, y su efectividad varía entre gobiernos. Este análisis aborda retrocesos en la transparencia y gobierno abierto en Brasil, México y Argentina bajo gobiernos populistas. Se examina la brecha entre transparencia gubernamental y directrices de OGP, las reacciones de la sociedad civil, los mecanismos de fiscalización, caminhos de implementación, así como los efectos de la IA y desinformación.
Durante el mandato de Bolsonaro en Brasil, se impusieron restricciones significativas a la Ley de Acceso a la Información (LAI) y se estableció un presupuesto secreto. La gestión de Lula enfrenta desafíos relacionados con la información y las enmiendas presupuestarias. En México, se han observados ataques a la transparencia y el desmantelamiento del INAI por parte de AMLO. En Argentina, comnel Decreto 780/2024, Javier Milei ataca el aceso a la información pública. El estudio concluye que las políticas de gobierno abierto no están institucionalizadas debido a pilares normativos y culturales débiles, además de riesgos relacionados con los marcos regulatórios. Establecer un Estado Abierto con estándares claros es esencial para fortalecer la democracia.
Resumen (en)
The Open Government Partnership (OGP), established in 2011, aims to promote transparency, open data, civil society participation, and accountability, but its effectiveness varies among governments. This article analyzes the setbacks in transparency and open government policies in Brazil, Mexico, and Argentina, focusing on how populist governments impact these principles. It examines the gap between government transparency and OGP guidelines, civil society reactions, enforcement mechanisms for non-compliance, the direct and indirect pathway of implementation, and the effects of AI and disinformation on transparency.
Under Bolsonaro in Brazil, there were significant restrictions on FOIA, secrecy on documents, and the establishment of a secret budget. Lula's administration still has challenges concerning governmental information and budget amendments. In Mexico, AMLO’s constant attacks on transparency and the dismantling of the INAI agency were observed. In Argentina, Javier Milei directly attacked FOIA and access to public information with Decree 780/2024. Drawing on case studies and the sociology of organizations’ theoretical framework, the study concludes that open government policies are not yet institutionalized due to weak normative and cultural cognitive pillars, along with risks involving regulatory frameworks. Establishing an Open State with clear standards is essential to strengthen democracy.
Resumen (pt_BR)
A Parceria de Governo Aberto (PGA), estabelecida em 2011, busca promover a transparência, dados abertos, participação da sociedade civil e accountability, mas sua eficácia varia entre os governos. São analisados os retrocessos na transparência e governo aberto em governos populistas no Brasil, México e Argentina. Examina-se a lacuna entre a transparência governamental e as diretrizes da OGP, as reações da sociedade civil, os mecanismos de fiscalização para a não conformidade, o caminho direto e indireto de implementação, e os efeitos da IA e da desinformação.
Durante o governo Bolsonaro, houve restrições significativas à Lei de Acesso à Informação (LAI), e o estabelecimento de um orçamento secreto. A administração de Lula enfrenta desafios em relação à informação e emendas orçamentárias. No México, evidenciam-se ataques de AMLO à transparência e o desmantelamento do INAI. Na Argentina, com o Decreto 780/2024, Javier Milei ataca diretamente o acesso à informação pública. Com base em estudos de caso e no arcabouço teórico da sociologia das organizações, conclui-se que as políticas de governo aberto ainda não estão institucionalizadas devido a pilares normativos e cognitivos culturais frágeis, além de riscos envolvendo estruturas regulatórias. Estabelecer um Estado Aberto com padrões claros é essencial para fortalecer a democracia.
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